Sobre a Grita

Em 2021 aprendi a costurar. Nessa altura não sabia que ia descobrir uma paixão e que, com ela, ia dar uma nova função às minhas mãos. É com elas que em 2024 crio a Grita. Para as minhas peças utilizo tecidos domésticos antigos e usados, principalmente toalhas de mesa mas também cortinas, lençóis, entre outros tecidos que descubro em feiras e lojas de velharias que percorro pelo país. 

Todas as peças são feitas por mim, em Serpins (Lousã) e neste projeto, como em tudo na vida, conto com a ajuda da minha mãe que, tal como a minha avó, sempre me fui habituando a ver de volta das linhas e das agulhas. Na Grita esforço-me por aproveitar os tecidos e os materiais que uso, da melhor maneira e da forma mais simples. Procuro que cada peça seja única e especial. O meu maior prazer vem desse processo de descoberta de pequenas-grandes obras de arte fechadas em gavetas ou em arcas com cheiro a naftalina. Não tenho como saber que as fez nem que história contam mas a Grita ajuda-me a tirá-las da gaveta e a mostrá-las ao mundo honrando quem as criou. 

Atualmente, a Grita é uma marca registada e certificada como produto artesanal pelo CEARTE. Para mim, enquanto fundadora, tornou-se um trabalho a tempo inteiro e representa também um rendimento complementar para a minha mãe, que me acompanha desde o início.

Por isso, quando fazem uma compra na loja da Grita estão a contribuir diretamente para a sustentabilidade de um pequeno negócio familiar, que valoriza o saber-fazer artesanal, o reaproveitamento de materiais e a preservação dos tecidos.

Obrigada por fazerem parte desta história ❤️

Cristina